sexta-feira, 5 de julho de 2019

Cartaz



Olhar e ver a obra da Ana Negrão
Começo por uma declaração de interesses. Sou amigo da Ana Negrão. O meu tempo acidentado dos últimos tempos não me permite o texto que a Ana merecia. Mas mesmo assim vou tentar e ver o trabalho da Ana Negrão com aquilo que os meus olhos viram.
Um grande poeta português, Ruy Belo de seu nome e meu amigo, escreveu um verso feliz que posso aplicar às picto/histórias poéticas da Ana: "eu aprendi a ver na minha infância." E acrescento: é preciso ver e ler esta OBRA com os olhos da infância porque as crianças estão sempre lá ou por perto, porque a Ana adora trabalhar com crianças, a Ana criança adulta está sempre presente.
Nasceu em 1980 e já viveu e viajou por muito mundo. Que temas destaco eu para além da infância? A Natureza, o Belo e o Feio, a Sensualidade e o Desejo, enfim, a Vida. Porque é sempre da Vida que se trata. E também da denúncia do Mal.
Comecei por dizer que conheço relativamente bem a Ana e a sua vida. E que sempre admirei a sua resiliência, a sua capacidade de luta, o seu inconformismo, a admiração pela mãe solteira. Isto é, o seu papel de mãe e pai! A extraordinária mãe da pequena Salomé, minha neta adoptiva sempre!
Olhem e vejam a OBRA pictórico-poética da Ana nas suas metáforas da vida vivida e na sua inquebrantável vontade de ultrapassar as suas barreiras, de vencer os seus fantasmas, os seus medos e com a minha certeza de que nunca se irá conformar.
Nesse inconformismo reside a sua maior Força. E Força, Ana! Tens o mundo todo à tua frente e ao teu alcance. E eu espero continuar a Olhar e Ver o teu trabalho sempre com a certeza que está no Bom Caminho. E também como dizia o poeta, " o caminho faz-se caminhando". E só há um critério para o êxito: trabalho, trabalho, trabalho! E alguma sorte e aquilo a que se chama Boa Imprensa. Isso ajuda muito.
José Antunes Ribeiro, JAR, (Poeta e Editor)

Sem comentários:

Enviar um comentário

"HISTÓRIAS" de Ana Negrão